sábado, 3 de dezembro de 2011

Actualização

Olá a todos

Em primeiro, obrigado pelo apoio que me têm dado para continuar com este projecto. Devo dizer que é algo que me dá "gozo" fazer, escrever a minha opinião sobre a nossa cultura entre outras coisas.

Neste momento, nao me tem sido possivel actualizar este espaço regularmente, no entanto, nao terminou o blog. Simplesmente, tem estado um pouco parado.

Talvez nas férias actualize o DDC, peço desculpa , mas é assim a vida....

Quanto aos meus videos, sao outra coisa que tambem na tenho tido tempo de fazer nada novo....


Abraço

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Um dia importante

Domingo foi um dia muito importante. Quase tão importante como um derby. Quem está por fora disto pergunta… porquê? Um Benfica – Académica… em casa? Para uns foi apenas mais um jogo, para outros nem por isso. Não vale a pena repetir pela centésima vez a mesma história. Foi um dia emocionalmente importante para todos os rapazes do topo sul.

Já foi há uns anos… Que se foram 3 grandes ultras, o chamado trio de split. Pensei muito neste jogo a pensar o que se podia fazer em homenagem a Gullit , Tino e Rita. Mesmo no caminho até ao estádio disse para mim mesmo : “Hoje tem de ser perfeito”. E se o foi, esteve perto.

Muito antes do jogo , todos estavam mentalizados que era uma data marcante para a malta sem nome. Falou-se muito disto. Foi o tema de todas as conversas. A velha guarda contava episódios de Gullit que viveu, uns que nunca tinha ouvido, outros que já ouvi mais de 20 vezes. E no entanto, não me canso de os ouvir, vindo de pessoal com historial.

Quem diz que os NN não são ultras, está correcto. Mas quem diz que nunca o foram, está errado. O Jorge Mauricio “Gullit” não era um ultra – era O ultra. O verdadeiro ultra portugês. Naquele tempo, os No Name Boys foram verdadeiros ultras, dos melhores naquela época.

Um membro antigo afirmou que era o jogo da epoca. Ele conheceu gullit, foram amigos na curva desde o tempo dos Diabos Vermelhos. Ele conheceu gullit, foram amigos na curva desde o tempo dos Diabos Vermelhos. Um dos nossos membros mais antigos também recorda um episodio com carinho. Lembrou uma viagem á Áustria , no tempo dos diabos vermelhos, em que seguia no mesmo autocarro de gullit. Não é uma historia que tenha nada de especial, mas e uma historia especial. Gullit não se calava, so queria animar a viagem, o tempo todo.

Nessa viagem, numa paragem numa área de serviço, os ultras dos Diabos Vermelhos roubaram algumas coisas na área de serviço á socapa. Nada de especial, cervejas, gelados e… uma bola, que aproveitaram para dar uns toques numa paragem mais á frente. Quando o autocarro ia a arrancar a policia entra no autocarro da claque benfiquista e recupera tudo o que foi roubado. O que é facto é que a tal bola nunca foi devolvida e sempre conseguiram jogar um pouco na paragem seguinte…

Insultar o Gullit é como insultar um familiar de um membro dos No Name. Gullit era um ultra respeitado no mundo ultra mesmo pelos nossos rivais. No seu funeral , alguns membros da juveleo estiveram presentes para prestar uma ultima homenagem ao último ultra.
Entretanto tudo entrou no estádio. E mostrou-se a faixa habitual nestas ocasiões em homenagem ao trio de split. 5 minutos de silencio que foram mais importantes que 85 de gritos até a voz ficar rouca. O pessoal calado, aproveitava para se lembrar dos 3 membros da claque que perderam em vida em prol do Benfica e dos NN. Quando acabou o tempo de silencio, olhei á minha volta e vi um membro a chorar, provavelmente da velha guarda. E aí começou o inferno.

O resultado foi saboroso, mas ainda mais saboroso por podermos dedicar aos heróis da croácia. O apoio vocal foi 200% acima do normal, todos queriam prestar homenagem fazendo um ambiente inesquecível, houve muito excesso de material, visual e pirotécnico… Fez-se história no topo sul, num jogo que á primeira vista era tão normal.

Muitos não sabiam porque estavam em silencio, é facto que não conhecem a história de Gullit, Tino e Rita, apenas sabiam o geral. No entanto, foi um momento marcante a distinguir 3 ultras distintos…

SEMPRE PRESENTE – ETERNA SAUDADE


segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Queremos a paixao de volta

Este nao é um texto, mas é um video que demonstra a paixao ultra... Luta contra o futebol moderno ! Sempre!



Os textos voltarão em breve. Peço desculpa por nao ter actualizado mais cedo.

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Tudo... tem um começo




Era a primeira vez que ia á bola. Na verdade nem sabia bem o que era… a bola, visto que apenas tinha 5 anos de idade. Já jogava na escola, mas nunca imaginei como seria um estádio cheio como é normal. Lembro-me perfeitamente, era um Benfica Paços de Ferreira, quando um dos topos da velha luz estava já demolido, a imagem que me lembro melhor de ver no relvado é o Mantorras falhar um penálti. Mas vencemos o jogo, isso é que interessa.

Porém a imagem que tenho na mente com mais claridade é… o caminho para o estádio. Ia sozinho com o meu pai ver o jogo e parámos na sede dos DV na altura ainda era naquelas rampas antes do estádio… bons tempos. Sabia lá eu… o que eram as claques, os DV, o que era o futebol! No entanto quando entrei, bastante intrigado, tentei perceber o sitio onde estava.
- Onde estamos pai?
- Na sede dos Diabos Vermelhos, a claque do Benfica.
- O que é isso?
- É um grupo de adeptos que apoiam o nosso clube
- É para apoiar o Benfica que estão aqui?
- Sim é, é a missão das claques !
Lembro-me deste dialogo com uma clareza impressionante… como se tivesse sido agora mesmo. Não percebi ao certo o que era apoiar, era muito novo. Mas agradou-me a ideia.

Lembro-me daquele dia todo… Até me lembro mais ou menos dos diálogos que tive
-Quem são aqueles ? (digo já dentro do estádio, na central)
- São a claque que te falei, os Diabos !
- E aqueles ali?
- Aqueles são outra claque também filho. São os No Name Boys.
- Cantam muito alto !
-É isso que é preciso para dar força ao Benfica!
- Porque e que so eles e que cantam? Há tanta gente aqui, porque não canta toda a gente?
- Porque a maior parte das pessoas… não gosta das claques, e não gosta de apoiar como elas !
- Mas eles ajudam o Benfica !
- Sim , mas as pessoas são assim, não gostam das claques
Neste momento , bastantes pessoas olharam de lado para nós, mas eu continuei a fazer as minhas perguntas de puto
-Mas porque não gostam?
- Dizem que as claques so trazem problemas… e tomam-nas como um bando de marginais
- Mas isso não faz sentido , apoiar não é um problema !

Pouco depois, golo do Benfica. Estádio ao rubro, até que toda a gente começa a cantar “Slb slb glorioso slb” e aí fiquei ainda mais intrigado. Pensei que as pessoas não gostassem de claques. Sim porque para mim, as claques eram só… cânticos, bandeiras e “coisas fixes” para apoiar o meu clube.
- Agora estão todos a cantar! Porque?
- Quando é golo as pessoas esquecem-se disso e acompanham as claques!
- Ainda bem! Slb, slb….

Mas o jogo não correu bem… e sofremos o golo do empate. Começa a fase em que toda a gente começa a assobiar. No entanto, os ultras do Benfica, embora com menos motivação, continuavam a cantar.
- Porque toda a gente está a assobiar?
-Porque o Benfica está a jogar mal
- Mas as claques não param de cantar
- É uma forma de ver a bola diferente. Eles cantam nem que estejamos a ser goleados !
- Devia ser assim toda a gente
- Pois devia.
- Que bandeiras enormes ! Dá para usar uma assim?
Era… a bandeira com o símbolo dos Diabos bastante conhecida, hoje quase não se ve nos estádios, apenas fora.

Com apenas 5 anos de idade ficara fascinado com tudo aquilo. Para ser sincero, passei mais tempo a olhar para as claques do que para o jogo. Não conseguia parar de pensar como era espectacular aquele entusiasmo de ver o futebol. De pensar em cantar pelo Benfica todo o jogo, aliás, todo o ano! Até que… disse a frase mais importante da minha vida no caminho para casa. Recordarei esse momento para toda a vida!
-Pai
-Diz filho
-Quando for grande quero estar na claque !


PS: Quero aproveitar para agradecer, se não for muito lamechas, ao meu pai, que me apoiou e ajudou a ser um verdadeiro Ultra. Obrigado

terça-feira, 2 de agosto de 2011

O jogo, o tifo e a tocha - Historia ficticia

Esta historia é fictícia e não retrata pessoas nem acontecimentos reais

Recebo uma chamada no meu telemóvel. É o Paulo do meu grupo que me pergunta a que horas nos encontramos no estádio. Hoje é o grande jogo. Aquele com que pensámos toda a temporada. Tantos planos que foram feitos, e tantos preparativos, e de repente chegou a hora de ir para o estádio.

Tinha idealizado vários tifos. Parece que adormeço melhor a faze-lo. Na minha secretária estão montes de papel amarrotados com rabiscos de coreografias que me lembrei muito mal desenhadas. Mesmo assim, ainda dava para perceber a ideia… e como ficaria, mais ou menos, na curva, no calor do jogo.

Depois de discutir estas ideias, e de muito papel rabiscado e canetas sem tinta, tínhamos chegado a um consenso : faríamos um tifo simples com o sinal de transito de “Sentido Obrigatório” por cima da curva. Por cima do sinal gigante estaria uma faixa que diria “Campeões Nacionais” e por baixo do tifo estaria uma faixa a dizer “Sentido Obrigatório”. E seriam acendidas bastantes tochas. Nada de especial, é certo, nada de deslumbrante, mas metemos mãos obra. Um pintava, outro comprava o material, outros mandavam “bitaites” de como deveria ser feito.

Quando vou a caminho do estádio vou a pensar nos cânticos que vamos cantar o jogo todo. E como não consigo resistir, vou a cantar a viagem toda, como um doido, sozinho no meu carro. O jogo é em casa o que me dá uma expectactiva ainda maior e esperanças de ganhar o jogo e claro, de dar espectáculo na nossa bancada.

Quando chego ao estádio lá está o Paulo, a conversar com a malta. Cumprimentamo-nos e dirigimo-nos para a sede da claque. Lá, bebemos umas cervejas e falamos de futebol , da actualidade ultra, de politica, enfim de tudo, mas sobretudo do grande jogo que se realiza hoje. Rimo-nos, convivemos, somos ultras mas acima de tudo, amigos de longa data. Vou remexendo no meu estandarte e melhorando o nó do meu cachecol enquanto a ansiedade me aperta o estômago. Falamos dos tempos antigos, dos tempos modernos...

Poucos minutos faltam para começar a grande partida. Preparamos tudo para levar , o tifo, que é enorme, as frases e escondemos as tochas. Colocamos tudo dentro de um tambor e vamos para a nossa porta. Alguns de nós levam bombas de fumo pequenas o suficiente para esconder nos boxers. Outros levam petardos escondidos nos ténis. Ninguem ali tem medo de ser “apanhado” numa revista.

Dentro da bancada o meu coração começa a bater rapidamente quando a minha equipa entra em campo e ouço um grito ao megafone que diz para levantarmos o tifo, aquele tifo que desenhei á pressa numa folha e que passei semanas a pintar com o meu grupo. Um petardo acorda-me, e pelos vistos acorda toda a claque, visto que se ouve agora um cântico imponente na curva.


Baixo o meu estandarte e agarro no tifo com um orgulho imenso. O que eram rabiscos , tornou-se numa imagem que ficará conhecida e será vista por milhares de pessoas. Milhares de ultras. Quando o tifo cai no chão olho para a curva da claque visitante. É um vicio que tenho , gosto de analisar também o meu adversário. A curva deles está bem composta, e trazem também um tifo pequeno mas em alta definição. Com uma imagem demasiado definida para ser feita á mão. É um tifo diferente do nosso… sem suor dos membros, apenas dinheiro. Encomendaram e mostraram mais nada. Dou comigo a pensar se terá o mesmo valor que o nosso mesmo que a imagem seja mais definida…

Para continuar esta noite em grande, começam-se a acender as tochas. São dezenas nas mãos dos ultras ali presentes, o que faz com que eu so veja fumo á minha frente, mas que testemunhe um grande momento do movimento. Quando finalmente consigo ver alguma coisa, vejo a Policia a carregar sobre a nossa curva. Não sei o que aconteceu, mas apresso-me a subir a bancada e tentar saber mais informações sobre o sucedido.

Ao que parece um rapaz que estava na curva, resolveu atirar uma tocha contra um segurança e uma lata de coca-cola. Assobios no estádio… noite estragada. A noite que eu e milhares de ultra sonhámos… fora arruinada por apenas uma pessoa! É certo que nas cargas policiais nem sempre as claques são o culpado mas desta vez, foi uma pessoa que estava ali que incitou á bastonada.

Será que ele era mesmo da claque? Ou era um parasita? A claque é culpada deste incidente ou não podia ter feito nada? A verdade é que a noite foi arruinada por mau comportamento de apenas uma pessoa. Mas amanha nos telejornais culparão o meu grupo de desacatos, falarão mal de todas as claques. É normal… mas triste…

Reflictam : o que devemos fazer para evitar isto? Sempre foi assim? É justo culpar a claque toda? Fica ao vosso critério.

domingo, 31 de julho de 2011

Uma viagem pelo mundo dos... antis

http://www.youtube.com/watch?v=DSMTeTnZwSc

Uns ignoram, outros odeiam estas gentes. Não é um movimento, não é uma cultura, mas estão por toda a parte e há quem diga que são mais eles do que nós. São os “antis” no mundo ultra. Mas afinal quem são estas pessoas? Devemos ignorar ou responder?

“Rui” (nome fictício) de 33 anos é taxista na zona de Lisboa. Diz-nos que adora futebol e acompanha todas as competições que consegue desde pequenino. Auto-denomina-se um “grande adepto do desporto rei e claro, do Benfica”. No entanto, nunca pensou em ir para uma claque apoiar o seu clube do coração. “Gosto de ver o futebol descansado. Nas claques não se vê nada! Pergunto-me se eles gostarão sequer de ver futebol !” diz-nos.

O discurso dos antis é invariável… não se nota grande diferença em termos de discurso de um para o outro. Não tem uma idade média e não é necessariamente do sexo masculino. Eles é que são os adeptos “normais”… nós somos os diferentes, os anormais! Nem quer dizer que seja, de todo, um ignorante ou um analfabeto. “Eu percebo de futebol. E sei que este se estragou por culpa das claques! Antigamente, no estádio da luz, existia o inferno do terceiro anel. Tudo enchia-se de bandeiras e cachecóis! Lançavam-se rolos de papel higiénico e fitas cá para baixo! Haviam grandes noites europeias e toda a gente apoiava o Benfica! Desde que chegaram as claques organizadas que a paixão se perdeu… Mas ganhámos confrontos e ódio – coisa que eles (os ultras) tanto gostam!” diz num tom de indignação o taxista. Quando lhe sugerimos que a razão de não haverem ambientes como nos anos 80 ou 90 poderá ser do preço dos bilhetes excessivamente alto, do futebol negócio e vários outros factores, “Rui” responde prontamente “Poderá , sim, ter influencia. Mas as claques também são um factor para que se tenha perdido tudo isso” mas porquê? “Hoje em dia já não vou a um Benfica Porto por ser um jogo de alto risco, onde chovem pedras e acendem-se “very-lights” (referencia a tochas) na bancada. É terrorismo desportivo !”

Também comum nos antis, é rotular quem está por dentro do nosso movimento, como drogados ou marginais. Como “Daniel” (nome fictício) sportinguista de 45 anos nos diz sem hesitar: “ A claque do meu clube não é melhor que os outros, não digo isso! São todas iguais: armas, droga, crimes… eu não sou extremista, e até podia compreender, mas factos são factos! Eles roubam, agridem…. Enfim, o melhor que há a fazer é voltar á antiga : cada um com o seu cachecol. E o fim dos… “ultras” “

Pessoalmente, não os consigo desprezar. É um defeito que tenho. Não consigo “fingir” que esta gente não existe. Não consigo abstrair-me da campanha que fazem diariamente nos jornais, na rádio, nos cafés. Como posso ignorar os olhares das pessoas nos nossos cortejos, que olham para o meu grupo como se de um “gang” se tratasse? E o que os pais dizem aos filhos em casa… a desencorajar os rapazes de virem para as curvas!

Na época passada presenciei um acontecimento que agravou este meu sentimento contra os tais “antis”. Era um jogo fraquinho e faltava ainda algum tempo para a partida. Não me recordo bem qual era, penso que seria Benfica – Naval no estádio da luz. Estava encostado á parede da megastore, ao pé da estátua do Eusébio. Então, um rapaz que devia ter não mais que 11 anos, vem ter na minha direcção. Pelo que percebi, talvez gostasse de ver as claques… fez-me gestos para que mostrasse o cachecol que tinha ao pescoço, que era um cachecol simples que apenas dizia SLBenfica. Mas nem tive tempo para desapertar o nó. Porque o individuo que penso que seria o pai da criança apressou-se a berrar : “Não vás para ai! Ai está gente das claques!”. Como se de um campo de … leprosos se tratasse aquele humilde muro!

Ignorância? Estupidez? Ninguém sabe bem definir. A verdade e que esta campanha se vai alastrando cada vez mais e os jovens vão sendo desencorajados a ir para as curvas. Acontecimentos destes multiplicam-se!
“ Não vou para uma claque, é perigoso e não sou maluco o suficiente para me meter naquele confusão “ diz um rapaz de apenas 13 anos, Sportinguista. A culpa não é dele, é da difamação que se propaga á volta dele! Se investigarmos bem é muito mais perigoso um pai deixa o filho sair á noite, para uma discoteca, do que deixa-lo ir ver um jogo para junto de uma claque…

“As claques já mataram pessoas (referindo-se ao trágico caso de 1996. Assaltam jogo a jogo bombas de serviço. Atiram pedras, traficam droga e armas. No fundo, são apenas uma forma de instalar a violência e ideais de extrema direita no futebol! Em Inglaterra já acabaram, e ainda bem!” é um Portista de 51 anos que nos diz isto. Claro que lhe tentámos explicar que o que acabou em Inglaterra foi os “hooligans” o que é bastante diferente. “Qual é a diferença?”.

“Tenho ou não direito de ver o futebol sem levar com aquela fumarada e ouvir petardos? E porque é que a mim não me deixam entrar uma tampa de garrafa da água e as claques entram com pirotecnia extremamente perigosa? Eu não posso entrar com uma bandeira de menos de um metro com um pau de plástico – eles entram com bandeiras gigantes! É uma vergonha!” diz-nos ainda um rapaz de apenas 24 anos do clube da Luz.

O que devemos fazer, ignorar? Sim. Contra mim falo é certo… pois não consigo. Mas é o mais correcto a fazer. Lutem pelo movimento ultra, ajudem o vosso grupo… cultivem os bons ideais ultras e desprezem os “parasitas” desta cultura que tanto trabalho deu a contruir! Unidos ninguém nos vai derrubar!


Benvindos ao Diário da Curva!

Depois do meu antigo blog, "O Amigo Ultra", resolvi abrir este projecto onde vou postar cronicas, textos, memorias, momentos, opinioes.... tudo sobre o mundo das "curvas", em especial sobre o movimento ultra mundial.

Espero que gostem, e acompanhem o blog...

Contribuam enviando o vosso conteudo para ricardolampiao_ur@hotmail.com

MENTALITÁ!